sábado, 2 de fevereiro de 2008

Medicina: Displasia Coxofemoral

A Displasia Coxofemoral é um dos maiores e mais comuns problemas ortopédicos na medicina canina. Por acometer diretamente o Sistema Locomotor do cão, a doença compromete sua movimentação e inviabiliza a prática de qualquer tipo de trabalho que exija esforço ósseo-muscular. Cães que desenvolvem Displasia Coxofemoral tornam-se, portanto, inviabilizados de praticar o Agility. Conheça um pouco mais sobre a doença, aprenda a evitar e detectar o mal.

Anatomia: a articulação Coxofemoral é a junção do osso do quadril (Osso Coxal, ou "bacia") com o fêmur. O fêmur possui, em uma de suas extremidades, uma cabeça articular que encaixa-se perfeitamente no acetábulo do quadril, uma espécie de cavidade, ao qual mantém-se fixo pelo Ligamento Redondo (ou Ligamento da Cabeça do Fêmur). A articulação apresenta ainda cartilagens para amortecimento; o líquido sinovial para lubrificação; e uma cápsula articular para proteção. A imagem à seguir mostra o quadril de um cão:


Definição: de origem biomecânica, a Displasia Coxofemoral é um desenvolvimento anormal da articulação, que fica mais frouxa. Há claramente um fator genético envolvido, mas alguns outros fatores podem agravar a doença, tais como obesidade e pisos escorregadios. As lesões englobam deformidade da cabeça do fêmur e do acetábulo, luxações crônicas e degenerações severas. As cartilagens sofrem erosão, assim como a cáspsula, e pode haver rompimento do Ligamento Redondo. Compare o raio-x de um cão normal com o de um cão displásico:

Cão normal

Cão displásico

Sintomas: inicialmente o cão tem um andar anormal, desengonçado, eapresenta uma posição em "x" dos posteriores quando vistos por trás. Conforme o quadro agrava, há recusa em trotar e saltar, e o cão permanece com a perna dura e galopa como uma lebre. Pode ainda mancar e demonstrar dor à manipulação forçada. Com o tempo os sintomas exacerbam-se.

Prevenção: por ser uma doença transmissível hereditariamente, o melhor que se pode fazer é selecionar cautelosamente os pais do seu futuro filhote. Exija, sem medo ou vergonha, que o criador apresente chapas de raio-x dos cães e laudos veterinários comprovando que eles não apresentam displasia em grau algum. Uma vez adquirido o filhote, pode-se detectar a doença com um raio-x tirado após a fase de crescimento (de 12-18 meses). É sempre bom evitar a obesidade, pois peso excessivo força ainda mais a articulação. Cães mantidos em pisos lisos e escorregadios tendem a escorregar, sujeitando a artiuclação a sofrer traumas.


2 comentários:

Amaury_Rezende disse...

EU TENHO UMA LABRADOR FÊMEA ,NÃO SABIAÁTÉ ALGUM TEMPO ATRÁS QUE ELA TINHA DISPLASIA, SE TINHA NÃO APRESENTAVA SINTOMAS,SÓ PERCEBI APENAS ALGUNS MESES POIS VIA QUANDO ELA SE DEITA ROSNA COMO SE ESTIVESSE LEVANDO UMA FACADA,JÁ PROCUREI VÁRIOS VETS. E O ÚLTIMO ME RECEITOU MAXCAM,PASSOU DE IMEDIATO 4 COMPRIMIDOS,E SEQUENCIALMENTE, DOI POR DIA...GOSTARIA DE OBTER MAIS INFORMAÇÕES,DE TRATAMENTO DE AMENIZAR A DOR DELA. ALGUEM PODE ME AJUDAR

Amaury_Rezende disse...

EU TENHO UMA LABRADOR FÊMEA ,NÃO SABIA QUE ALGUM TEMPO ATRÁS QUE ELA TINHA DISPLASIA, SE TINHA NÃO APRESENTAVA SINTOMAS,SÓ PERCEBI APENAS ALGUNS MESES POIS VIA QUANDO ELA SE DEITA ROSNA COMO SE ESTIVESSE LEVANDO UMA FACADA,JÁ PROCUREI VÁRIOS VETS. E O ÚLTIMO ME RECEITOU MAXCAM,PASSOU DE IMEDIATO 4 COMPRIMIDOS,E SEQUENCIALMENTE, DOI POR DIA...GOSTARIA DE OBTER MAIS INFORMAÇÕES,DE TRATAMENTO DE AMENIZAR A DOR DELA. ALGUEM PODE ME AJUDAR