
Adaptações Cardiovasculares e Respiratórias
As adaptações cardiovasculares e respiratórias ao esforço têm a finalidade de, por um lado, garantir o fornecimento de oxigênio necessário para a atividade muscular e, por outro lado, permitir a eliminação dos resíduos, particularmente do gás carbônico e do calor, produzidos pelo metabolismo muscular. Essas adaptações são indispensáveis, não só para o bom desenvolvimento de uma prova esportiva, mas também para a continuação do esforço além dos instantes iniciais. Assim sendo, deve-se distinguir dois tipos de resposta do organismo:
-uma resposta imediata adaptada Às necessidades instantâneas do organismo, ou seja, concomitante ao esforço;
- uma resposta com prazo maior, que antecipa as necessidades do organismo e corresponde às adaptações induzidas pelo organismo.
Durante o exerício físico
O papel essencial das alterações da função circulatória durante o trabalho é aumentar o fluxo sanguíneo e, conseqüentemente, o fornecimento de oxigênio para os tecidos cujo metabolismo aumenta, principalmente os músculos. O organismo realiza esse estado aumentado o ritmo cardíaco e redistribuindo a massa sangüínea até os locais em atividade em detrimento dos locais em descanso. Essas modificações são complementadas por um crescimento da capacidade do sangue em transportar o oxigênio graças à contração do baço, que envia um grande número de glóbulos vermelhos até o sangue aumentado assim o hematócrito (quantidade de hemácias no sangue) e a quantidade de hemoglobina (substância que carrega o oxigênio no sangue).
O ritmo cardíaco pode elevar-se consideravelmente e atingir 10 vezes seu nível de descanso; a freqüência dos batimentos do coração aumenta de maneira muito sensível: em função da intensidade do esforço, podendo chegar a 300 batimentos por minuto no Galgo de corrida e 200 no Husky de trenó. Os músculos que trabalham são a sede de uma intensa vasodilatação, na qual a dilatação dos vasos sanguíneos aumenta o seu fluxo interno. Por fim, o fluxo ventilatório evolui em várias fases durante o esforço:
-durante os 3 a 4 primeiros segundos, a ventilação aumenta brutalmente;
-após alguns instantes ocorre uma segunda fase de aumento, mais lento;
-a seguir alcança-se um platô que se mantém até o final do esforço;
-em fase de recuperação, ocorre uma lenta diminuição da freqüência respiratória, que diminui de mais de 200 movimentos por minuto para apaoximadamente 30.
(Continua)
Fonte: Enciclopédia do Cão Royal Canin
Um comentário:
Achei legal a possibilidade de adquirir conhecimentos mais profundos sobre o que acontece com o cão na hora do esforço. Espero poder ler mais nos próximos posts.
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